Há muito que estou morto
O meu corpo vazio de espírito
Vagueia pelas vivas ruas da cidade
O buraco negro, que é o meu corpo
Alimenta-se da luz da minha vida
A escuridão do meu ser
Cega o meu olhar ingénuo
Sobre o mundo que me foi roubado
O tormento da minha presença
É uma comédia para os que me rodeiam
Na escuridão da minha consciência
Só se encontra uma colectiva solidão
O profano da minha alma
É sujeito aos caprichos do divino
No dicionário da minha existência
Só existe uma palavra:
Sofrimento
ey, isso é o nosso poema todo deprimente e absolutamente profissional
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