quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Alegria de Viver

Há muito que estou morto
O meu corpo vazio de espírito
Vagueia pelas vivas ruas da cidade

O buraco negro, que é o meu corpo
Alimenta-se da luz da minha vida
A escuridão do meu ser
Cega o meu olhar ingénuo
Sobre o mundo que me foi roubado

O tormento da minha presença
É uma comédia para os que me rodeiam
Na escuridão da minha consciência
Só se encontra uma colectiva solidão

O profano da minha alma
É sujeito aos caprichos do divino
No dicionário da minha existência
Só existe uma palavra:
Sofrimento

1 comentário: